Ao início da tarde deste sábado, um incêndio lançou o pânico entre os moradores de um prédio em Paço de Arcos. Quatro pessoas foram assistidas pelo INEM. Na origem do fogo pode ter estado um aquecedor. Passava pouco das duas da tarde quando soou o alarme: um incêndio no segundo andar de um prédio provocou o pânico entre os moradores. No espaço de poucos minutos as chamas destruíram parte do apartamento.

O incêndio que deflagrou hoje de manhã num edifício em Santo Amaro de Oeiras obrigou à retirada de cinco famílias e fez doze desalojados, disse à Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntário de Oeiras, Victor Leal. De acordo com o responsável dos bombeiros, os desalojados já estão a ser encaminhados pelos serviços da Câmara Municipal de Oeiras.

O Centro de Saúde de Oeiras teve esta segunda-feira que ser evacuado devido a um incêndio, mas, apesar do susto, causou apenas danos materiais, apurou o JN junto de uma fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro de Lisboa. Tudo aconteceu pouco depois das 13 horas. Segundo Vítor Leal, comandante dos Bombeiros Voluntários de Oeiras, o incêndio deflagrou na área de informática do centro de saúde, consumindo apenas material eléctrico.

A primeira intervenção e o ataque inicial aos fogos florestais sofreram "uma evolução positiva" a partir de 2006, mas o sistema de combate aos grandes incêndios "não melhorou", segundo um estudo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). "No período 2001/05 para 2006/08, o desempenho do dispositivo operacional no que respeita à prevenção de incêndios, detecção, primeira intervenção e ataque inicial ao fogo sofreu uma evolução positiva.

Secretário de Estado da Protecção Civil recorda que houve menos fogos e com menores proporções devido a uma «boa primeira intervenção».
O secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, disse que Portugal está prestes a atingir «o modelo adequado» para satisfazer as necessidades do combate aos incêndios florestais.