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De acordo com a informação do Instituto de Meteorologia, Portugal Continental irá ser afectado pela passagem de uma frente, cuja actividade se fará sentir a partir das 0h00 de amanhã, Quinta-feira (15JAN), destacando-se: |
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Períodos de chuva ou aguaceiros, temporariamente fortes, com início nas Regiões do Litoral Norte e Centro, durante a manhã e estendendo-se a todo o território ao longo do dia,
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Significativa queda de neve acima dos 800 metros, com especial atenção para a região de Trás-os Montes, durante a noite e manhã, subindo a cota para os 1400 metros ao longo do dia.
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Vento soprando forte a muito forte, com rajadas, até 90km/h, nas Terras Altas.
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Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas.
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Agitação marítima na costa ocidental e sul, com ondulação que poderá atingir cerca de 5 metros.
Para Sexta-feira (16JAN), espera-se um desagravamento desta situação meteorológica, embora ainda possam ocorrer aguaceiros com alguma intensidade nas regiões do Interior e Sul durante a manhã.
Face a estas condições, prevê-se a possibilidade de:
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Cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
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Persistência de neve e gelo nas estradas, podendo conduzir a eventual isolamento de núcleos habitacionais e possibilidade de veículos e pessoas ficarem retidos nas estradas;
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Aumento dos acidentes rodoviários devido à formação de lençóis de água nas estradas;
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Aumento dos incêndios urbanos;
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Eventuais dificuldades com embarcações e possibilidade de acidentes junto à costa devido à agitação marítima.
Face a esta situação meteorológica adversa, a ANPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de precaução e especial atenção:
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Às informações da Meteorologia e indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança;
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À condução de veículos, nomeadamente nas vias propensas à formação de gelo ou formação de lençóis de água, com o consequente efeito de piso escorregadio, aumentando o perigo de acidentes rodoviários, pelo que se aconselha velocidades baixas e o cumprimento da sinalização relativa aos cortes de estrada;
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À limpeza dos sistemas de escoamento das águas pluviais e de inertes que possam ser arrastados;
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À limpeza de bueiros, algerozes, caleiras e respectivos sistemas de escoamento;
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À adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas, que poderão ser afectadas por rajadas mais fortes de vento, bem como a uma possível queda de árvores;
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Ao encerramento de portas e janelas e arrumação de equipamento solto, caixotes de lixo ou outros objectos;
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Sempre que possível, ao adiamento de viagens para as zonas afectadas pelos ventos fortes. Se não o puder evitar, modere a velocidade do veículo;
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À não utilização de braseiras em locais fechados, por haver perigo de morte por inalação de gás (monóxido de carbono) libertado pelas mesmas;
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À necessidade de desligar todos os aparelhos de aquecimento sempre que se ausentarem das suas habitações;
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À utilização de lareiras. Em lugares fechados sem renovação de ar, a combustão pode originar a produção de monóxido de carbono, um gás letal, à utilização de um resguardo próprio para evitar que qualquer faúlha salte para fora e à manutenção de um anteparo fixo para impedir uma possível queda de pessoas para o seu interior, especialmente crianças ou idosos;
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À utilização de aquecedores, desligando a garrafa de gás quando tiver de a substituir e afastando-os de cortinados, tecidos ou mobílias;
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À limpeza da chaminé;
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Se acontecer um incêndio, contactar os Bombeiros da zona.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil continuará a acompanhar permanentemente a situação em estreita colaboração com o Instituto de Meteorologia, difundindo os comunicados que se julguem necessários.
Fonte: Autoridade Nacional de Protecção Civil
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