Bombeiros defendem "urgente clarificação" de competências

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A Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real defendeu, ontem, uma "clarificação de competências" no combate aos incêndios, para evitar casos como o de Tinhela, em que um comandante dos bombeiros em serviço foi identificado pela GNR.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Cerva, Jorge Campos, foi identificado durante um incêndio, por um elemento do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, alegadamente devido à intenção de utilizar uma técnica de contra fogo no combate a um incêndio em Tinhela, Concelho de Valpaços.

Em comunicado enviado à Agência Lusa, a direcção da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real vem defender uma "urgente clarificação de competências".
"É inconcebível que o comandante das Operações de Socorro decida por determinada táctica e haja uma das forças no teatro de operações com funções definidas por este, que fiscalize e até ameace de prisão o próprio comandante das Operações de Socorro. Estamos em presença de uma contradição no que se refere ao comando único preconizado no Sistema Integrado de Operações de Socorro", refere a federação distrital.
Acrescenta ainda que "o abandono do teatro de operações do incêndio de Valpaços, por parte do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR, sem autorização prévia por parte do comandante das Operações de Socorro, responsável máximo pela coordenação de todos os meios, revela também que é fundamental treinar as diversas organizações envolvidas em acções de Protecção Civil, no sentido da sua articulação ser mais perfeita".
O caso passou-se sexta-feira, num incêndio em Tinhela, em que o comandante Jorge Campos decidiu utilizar contra fogo, facto confirmado pelo próprio à agência Lusa, apesar do nome daquele bombeiro não constar na lista da Direcção Geral de Recursos Florestais.
Os elementos do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro presentes, contestaram a opção técnica, ao ponto de ameaçarem o Comandante das Operações com prisão.
A Directiva Nacional para incêndios florestais define o uso do fogo táctico e de supressão como uma ferramenta a ser utilizada através da análise e oportunidade efectuada pelo Grupo de Avaliação e Uso do Fogo (GAUF).
De acordo com a Guarda Nacional Republicana estão 32 pessoas habilitadas, pela Direcção Geral de Recursos Florestais, a efectuar fogo de supressão, sendo 14 pessoas inscritas como "com capacidade para uso de fogo de supressão" e 18 pessoas "com capacidade (...), só quando inseridos num Grupo de Análise e Uso de Fogo - Gauf".
Para a Federação de Vila Real, "esta interpretação é dirigida para incêndios com grandes dimensões, várias frentes com povoamentos contínuos e em situações limite, para as quais é fundamental a existência de especialistas".
No entanto, acrescenta que, "nas situações mais comuns sempre se recorreu a esta técnica como forma mais adequada e eficaz para suprimir o incêndio, que foi o caso".
"Tal interpretação não foi dada pelo Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR, o que originou o conflito. A avaliação destas situações implica conhecimento profundo da matéria e experiência que se adquire ao longo do tempo. Pensamos que nenhum destes atributos terá a GNR e como tal é necessário rever os conceitos e transmiti-los com objectividade para não suscitar dúvidas na sua aplicação", pode ainda ler-se no comunicado.
A Federação alertou ainda para o ocorrência de "vários incêndios" no Município de Valpaços que "requerem investigação profunda, fiscalização oportuna e vigilância atenta", uma das "responsabilidades da GNR" que "não está a ter grande efeito neste Concelho".

Fonte: Liga dos Bombeiros Portugueses

 

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