Primeira intervenção com "evolução positiva", grandes fogos são problema

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A primeira intervenção e o ataque inicial aos fogos florestais sofreram "uma evolução positiva" a partir de 2006, mas o sistema de combate aos grandes incêndios "não melhorou", segundo um estudo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). "No período 2001/05 para 2006/08, o desempenho do dispositivo operacional no que respeita à prevenção de incêndios, detecção, primeira intervenção e ataque inicial ao fogo sofreu uma evolução positiva.

 No entanto, e no que respeita aos grandes incêndios, não houve grandes melhorias no combate", disse à agência Lusa o investigador Paulo Fernandes, autor do estudo "Desempenho do sistema de defesa florestal contra incêndios em Portugal Continental nos períodos 2001/05 e 2006/08".

Segundo o especialista do Departamento Florestal da UTAD, entre 2006/08 registaram-se menos fogos, uma vez que houve "uma melhor eficácia na vigilância e na primeira intervenção".

Neste período, a percentagem de fogos com mais de um hectare reduziu cerca de 30 por cento em relação a 2001/05, bem como se registou uma diminuição dos incêndios com mais de 100 hectares, disse, acrescentando que o dispositivo "melhorou quando o incêndio é pequeno".

O investigador salientou que a redução dos incêndios que superam os 100 hectares "é especialmente importante", tendo em conta que "são responsáveis pela área ardida total".

Este ano, em que a área ardida reduziu cerca de um terço relativamente ao ano anterior, contribuíram a eficácia do dispositivo nacional de combate a incêndios florestais e as condições meteorológicas, segundo o investigador, que no estudo fez uma análise comparativa entre o período 2001/05 e 2006/08.

No entanto, de acordo com o autor do estudo, "não se têm verificado melhorias no dispositivo operacional" no combate aos grandes incêndios florestais, com mais de 100 hectares.

"No futuro, em anos com condições meteorológicas mais complicadas, podemos voltar a ter áreas ardidas extensas, como tivemos em 2003 e 2005", alertou, acrescentando que "a grande deficiência em Portugal incide principalmente nos grandes incêndios devido a questões de organização, coordenação e não aproveitamento dos meios existentes".

O estudo vai ser apresentado sexta-feira, em Coimbra, no workshop "Incêndios Florestais: 5 anos após 2003", organizado pela Liga para a Protecção da Natureza.

Um outro especialista em incêndios florestais contactado pela Lusa é da opinião de que "o sucesso" deste ano "não é duradouro". Até porque a vegetação "está lá e vai continuar a crescer", afirmou Domingos Xavier Viegas, presidente do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais.

"Tendo em conta as alterações climáticas, podemos voltar a ter valores em área ardida idênticos aos de 2003, 2004 e 2005", alertou.

Segundo o investigador da Universidade de Coimbra, as condições meteorológicas do Verão contribuíram "muito" para a redução da área ardida, apesar de ter existido "uma melhor organização das estruturas".

"Apenas tivemos uns dias quentes. Não tivemos dias seguidos com períodos críticos, nem com risco elevado de incêndio", disse, acrescentando que este ano não se registou um número elevado de fogos devido às condições meteorológicas e ao dispositivo operacional, nomeadamente o ataque inicial (fogo controlado em 20 minutos) e reforço da vigilância.

"Anteriormente, quando havia um foco de incêndio, arrancava a corporação de bombeiros, agora vão todas as brigadas que estão no terreno, além dos meios aéreos".

Segundo Domingos Xavier Viegas, este ano a maioria dos fogos foram controlados pelo ataque inicial.

Fonte: Agência Lusa

 

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